Dólar fecha abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde junho de 2021

Com a ajuda das commodities (bens primários com cotação internacional) e dos juros altos, o dólar fechou abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde junho do ano passado. A bolsa de valores recuperou-se das perdas recentes e superou os 116 mil pontos – maior nível em seis meses.
O dólar comercial fechou esta segunda-feira (21) vendido a R$ 4,945, com queda de R$ 0,071 (1,42%). A cotação começou o dia próxima da estabilidade, mas passou a cair assim que o mercado norte-americano abriu as negociações. Na mínima do dia, por volta das 12h20, o dólar chegou a atingir R$ 4,93.
Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 4,1% em março. Em 2022, o recuo chega a 11,3%.
No
mercado de ações, o dia também foi marcado pela euforia. O índice
Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 116.154 pontos, com alta de 0,73%. O
indicador subiu com a ajuda de empresas exportadoras de commodities e de
bancos. A bolsa brasileira está no maior nível desde 14 de setembro do
ano passado.
A valorização das commodities por causa da
guerra entre Rússia e Ucrânia está contribuindo para a entrada de
divisas no Brasil. Paralelamente, os investidores ainda estão
repercutindo o aumento da taxa Selic (juros básicos da economia) na
semana passada. Juros mais altos em economias emergentes atraem capitais
externos.
O agravamento do conflito entre Rússia e Ucrânia
fez as commodities voltarem a subir. O barril do petróleo tipo Brent,
que havia caído para abaixo de US$ 100 no fim da semana passada, voltou a
subir desde a última sexta-feira (18) e fechou esta segunda em torno de
US$ 116.
Agência Brasil
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