GÁS DE COZINHA TEM MAIS UM AUMENTO E BOTIJÃO PODE CUSTAR ATÉ R$ 100 NO RN
O
botijão de gás de cozinha vai subir mais uma vez de preço e passará a
custar entre R$ 95 e R$ 100 no Rio Grande do Norte. A projeção foi
confirmada pelo Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito
de Petróleo (Singás-RN).
O
valor vai sofrer novo reajuste em função do aumento, pela Petrobras, de
quase 5% no preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP)
para as distribuidoras. Segundo a estatal, o preço passa a ser de R$
3,21 por quilo, o que é equivalente a R$ 41,68 por 13 quilos.
De
acordo com o presidente do Singás-RN, Francisco Correia, esse é o
quarto aumento apenas em 2021. Ele informou que o preço já vai ser
reajustado nesta segunda.
No início de janeiro, a variação do preço era de R$ 85 a R$ 90 no Rio Grande do Norte. O último aumento aconteceu no início de março, levando o preço a até R$ 97. Como comparação, em junho de 2020, o gás custava na casa dos R$ 70 a R$ 76.
No início de janeiro, a variação do preço era de R$ 85 a R$ 90 no Rio Grande do Norte. O último aumento aconteceu no início de março, levando o preço a até R$ 97. Como comparação, em junho de 2020, o gás custava na casa dos R$ 70 a R$ 76.
A
Petrobras disse em nota que o aumento na venda do GLP se dá porque os
preços praticados "têm como referência os preços de paridade de
importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor do produto
no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo".
A
estatal também pontou que o "alinhamento dos preços ao mercado
internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga
sendo suprido sem riscos de desabastecimento".
No
mês passado, o presidente Jair Bolsonaro editou um decreto no qual
zerou as alíquotas de PIS e Cofins que incidem sobre óleo diesel e gás
de cozinha com o objetivo de conter o avanço do preço dos combustíveis.
Apesar das medidas, as distribuidoras de gás alertaram que não estavam conseguindo repassar para as revendedoras a isenção de tributo concedia pelo governo federal para o botijão de até 13 quilos.
Apesar das medidas, as distribuidoras de gás alertaram que não estavam conseguindo repassar para as revendedoras a isenção de tributo concedia pelo governo federal para o botijão de até 13 quilos.
Segundo
a Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás LP
(Abragas), o repasse da isenção não estava ocorrendo porque, ao emitir a
nota fiscal, a Petrobras não sabia qual volume de gás será envasado – o
benefício fiscal vale apenas para o botijão de até 13 quilos. - G1RN
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