Médico é preso em Mossoró (RN) suspeito de fraudar vestibular para medicina em SP
Uma operação envolvendo policiais civis do Rio Grande do Norte (RN) e de São Paulo (SP)
efetuou nesta quarta-feira 2 a prisão de um médico da cidade de
Mossoró, região Oeste do Rio Grande do Norte, por suspeita de
participação em um esquema fraude em vestibulares para o curso de
medicina. A ação foi articulada pela Polícia Civil de Assis, no interior
de São Paulo, que também prendeu outros envolvidos no esquema no Ceará e
em Minas Gerais.
Segundo informações da polícia civil de São Paulo, o médico Adolfo
Araújo Bezerra, de idade, de 27 anos, atua como clínico geral em Mossoró. Ele foi preso dentro do Hospital da Liga Mossoroense de Estudos
e Combate ao Câncer (LMECC). O profissional estava atendendo pacientes
no momento da prisão.
A prisão do médico se deu em cumprimento a uma mandado temporário de 24 dias, expedido pela justiça de São paulo.
De acordo com as investigações, o médico é suspeito de estelionato,
associação criminosa e falsificação de documentos públicos. No esquema,
ele servia de “piloto”, ou seja, era contratado para fazer a prova no
lugar de outro candidato.
A investigação mostrou que o médico potiguar viajou até a cidade
paulista de Assis para fazer as provas do vestibular de medicina no nome
de outro candidato.
De acordo com o delegado Adolfo Araújo,
o médico potiguar prestava o certame de medicina, em lugar de outra
pessoa, ou seja fazia as provas do concurso no lugar do candidato
inscrito e recebia média 25 mil reais pela ação. O pagamento era feito
após a garantia da vaga do candidato com a aprovação no certame.
A Polícia Civil de Assis detalhou que diversos participantes do
esquema tinham formação em medicina. Estas pessoas eram contratadas para
fraudar vestibulares em universidades de todo o país. O valor cobrado
por vaga, segundo as investigações, podia alcançar os R$ 120 mil.
Além da prisão do médico em Mossoró, outro prisão feita em Natal. O
homem detido é apontado como um dos responsáveis por arquitetar o
esquema de agenciamento das pessoas que prestavam as provas no lugar dos
candidatos reais.
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