Polícia Civil prende PM suspeito por envolvimento no homicídio do jovem Gabriel
Policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
deflagraram, na manhã desta quarta-feira (19), a Operação “Romanos
12:19”, com o objetivo de cumprir mandado de prisão temporária e
mandados de busca e apreensão em desfavor de investigado pelo crime de
homicídio que vitimou o jovem Giovani Gabriel de Souza Gomes. As
diligências resultaram na prisão de um policial militar e na apreensão
de uma viatura da Polícia Militar; ele foi preso no local de trabalho.
Giovani Gabriel foi visto pela última vez na manhã do dia 5 de junho
deste ano, quando saiu de casa no bairro Guarapes, em Natal, para ir de
bicicleta à casa da namorada em Parnamirim. Na semana seguinte ao
desaparecimento, os policiais civis chegaram a encontrar suas sandálias e
a bicicleta em uma área de vegetação em Parnamirim, próxima à casa da
namorada.
O corpo do jovem Gabriel foi encontrado no dia 14 de junho, em
uma região de mata na comunidade Pau Brasil, em São José de Mipibu - a
30 km de Natal e a 20 km de Parnamirim. A perícia inicial apontou marca
de tiro e braços atados.
De acordo com as investigações, o crime de homicídio ocorreu logo
após o jovem Gabriel ser confundido com um suspeito da prática de um
crime de roubo de um veículo, no bairro de Emaús, no município de
Parnamirim. De acordo com o delegado Márcio Lemos, um dos envolvidos no
roubo era muito parecido fisicamente com a vítima do homicídio, o jovem
Gabriel.
“O crime de roubo, segundo as investigações, teria sido muito
violento. Um dos suspeitos teria apontado uma arma de fogo para a cabeça
de uma criança de um ano”, destacou o delegado. Ainda segundo ele, um
dos familiares das vítimas do crime de roubo era um policial militar,
que, está sendo investigado por possível envolvimento no caso.
Segundo o coronel do Comando do Policiamento do Interior, Castelo
Branco, o processo interno de investigação (no âmbito da Polícia
Militar) está ocorrendo de forma célere para que os devidos responsáveis
sejam punidos, caso seja comprovada a autoria e materialidade da
prática do crime que vitimou o jovem Gabriel. O policial militar, que
possuía mandado de prisão temporária em seu desfavor, está preso no
quartel da PM, onde permanecerá à disposição da Justiça.
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