Sindsaúde denuncia aglomerações no Walfredo Gurgel em Natal
O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande
do Norte (SINDSAÚDE-RN) voltou a denunciar nesta semana a superlotação
nos corredores do maior hospital do estado, o Walfredo Gurgel, em Natal.
Segundo o Sindsaúde, de acordo com informações enviadas por
servidores nesta terça-feira (28), pacientes se aglomeram nos corredores
e esperam em macas por cirurgias. "A superlotação no Hospital é
recorrente, pois não há leitos suficientes no estado. Além disso, o
Hospital Regional de Canguaretama foi fechado há um ano e o governo não
se compromete a regionalizar a assistência", destacou o sindicato.
"O Walfredo Gurgel está também sob más condições físicas. Faltam
medicamentos básicos e produtos de higiene. A superlotação aumenta as
demandas e sobrecarrega as servidoras e servidores, que têm sua saúde
mental comprometida. Para piorar, o déficit de profissionais é
alto. Isso é reflexo de anos de precarização dos serviços públicos pelos
diversos governos. Fátima Bezerra (PT) dá continuidade à política de
sucateamento do SUS e não prioriza os servidores nem os serviços
públicos. Ao invés de abrir mais leitos, o governo fecha serviços.
Infelizmente, essa situação se estende pelo estado", criticou o
Sindsaúde RN.
"O governo vai para a TV mentir que está promovendo um 'pacto pela
vida', com políticas eficazes de enfrentamento à pandemia de Covid-19.
Pacto pela vida de quem, governadora? Dos grandes empresários? O governo
cedeu às pressões dos ricos e reabriu o comércio, causando aglomeração
no Alecrim e no centro da cidade, nos ônibus e praias. E joga a
responsabilidade apenas na população, que deve ser responsável pela sua
segurança. Fátima apenas joga a culpa na gestão de Robinson Faria, não
assume sua responsabilidade e não faz autocrítica. A petista deveria
parar de pagar, por exemplo, o contrato fraudulento da Arena das Dunas e
cobrar os grandes devedores, e aplicar esse dinheiro na saúde pública. E
não jogar a conta da crise nas nossas costas, como o projeto criminoso
da reforma da Previdência estadual, que retira direitos conquistados com
muita luta", acrescentou o sindicato.
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