Aeronave cai na região do aeroporto Campo de Marte, em SP
Por G1 SP — Um
avião de pequeno porte caiu na região do Aeroporto Campo de Marte, na
Zona Norte de São Paulo, no final da tarde desta quarta-feira (8).
Um motorista que passava próximo ao acidente presenciou a explosão e
gravou um vídeo. O avião caiu na Avenida Braz Leme, na altura do número
1.300, entre as ruas Santo Anselmo e Tibães, em Santana. Segundo
informações iniciais dos Bombeiros, o piloto morreu carbonizado.
No momento do acidente, por volta das 18h, muitas pessoas caminhavam e
pedalavam no canteiro central da avenida. Após a queda, o avião pegou
fogo.
Em nota, a Infraero lamentou o acidente e disse que “os bombeiros do
aeroporto foram acionados às 18h14 para prestar os primeiros
atendimentos à aeronave”. Segundo a estatal, o avião, um bimotor de
modelo BE-58, prefixo PR-OFI, vinha de Ubatuba e, ao tentar fazer o
pouso, apresentou problemas e acabou caindo na avenida Braz Leme.
De acordo com uma equipe do Corpo de Bombeiros, o piloto tentou um
pouso de emergência por causa de pane no motor. Sete viaturas dos
Bombeiros foram enviadas para o local. O incêndio foi controlado por
volta das 18h40.
Em nota, a Aeronáutica disse que vai apurar as prováveis causas do
acidente pelo Seripa IV, órgão regional do Centro de Investigação e
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), e elaborar relatório para
“prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram”.
Já a Polícia Civil de São Paulo deve investigar as causas e eventuais
responsáveis.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirma que, de acordo com
consulta ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave acidentada
estava com a documentação válida. O avião não possuía registro para
operar táxi aéreo.
Um engenheiro civil presenciou a explosão, que ocorreu na pista
sentido bairro.”Eu estava dirigindo pela Braz Leme, estava a uns 50
metros do avião quando eu ouvi uma explosão e aí vi uma bola pegando
fogo. Quando cheguei mais perto explodiu um pouco mais”, conta o
engenheiro civil Fausto Batista.
Ele chegou a parar o carro e desceu do veículo para tentar ajudar,
mas não conseguiu chegar perto da aeronave. “Eu consegui ver um corpo,
mas não tinha como chegar perto. Estava pegando fogo ainda e estava
muito quente perto. Eu só não entendi se estava decolando ou chegando
porque o muro do aeroporto parecia que não foi abalado. Eu parei pra
tentar ajudar mesmo, mas não dava”, relata.
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